As demissões de trabalhadores da
indústria naval na Enseada do Paraguaçu, no recôncavo baiano, já estavam
previstas. A explicação é do governador Rui Costa que voltou a falar
sobre a demissões ocorridas na obra após os casos de corrupção na
Petrobras que teria deixado de repassar recurso às empresas prestadoras
de serviços envolvidas na construção.
"Lá
tinham cinco mil trabalhadores, mas haveria redução de acordo com a
conclusão da obra. Está faltando concluir 15% e independentemente desse
problema a enseada já estava em processo de desaceleração da construção
física. Esses trabalhadores seriam demitidos em algum momento", afirmou
Rui.
"O que houve foi uma
aceleração do processo. Mas ao mesmo tempo que houve a demissão por
chegar a fase final da construção, começa a se contratar mão de obra
para a produção de navios. Já foram empregados mais de mil pessoas lá
nessa etapa", justificou o governador durante visita do ministro Armando
Monteiro ao Cimatec no bairro de Piatã no início sa tarde dessa
quinta-feira (26).
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